Noite na taverna: texto completoEdições de Ouro, 1965 - 131 pages |
From inside the book
Results 1-3 of 10
Page 29
... pálida parecia rea- nimar - se . Súbito abriu os olhos empanados . Luz sombria alumiou - os como a de uma estrêla entre névoa , apertou - me em seus braços , um suspiro ondeou - lhe nos beiços azulados ... Não era já a morte : era um ...
... pálida parecia rea- nimar - se . Súbito abriu os olhos empanados . Luz sombria alumiou - os como a de uma estrêla entre névoa , apertou - me em seus braços , um suspiro ondeou - lhe nos beiços azulados ... Não era já a morte : era um ...
Page 51
... pálida que enlouquecia : o tálamo era o oceano , a escuma das vagas era a sêde que nos al- catifava o leito . Em meio daquele concêrto de uivos que nos ia ao pé , os gemidos nos sufocavam e nós rolávamos abraçados , ata- dos a um cabo ...
... pálida que enlouquecia : o tálamo era o oceano , a escuma das vagas era a sêde que nos al- catifava o leito . Em meio daquele concêrto de uivos que nos ia ao pé , os gemidos nos sufocavam e nós rolávamos abraçados , ata- dos a um cabo ...
Page 93
... pálida como os sonos daquelas criaturas místicas das ilu- minuras da Idade Média , bela como a Vê- nus dormida do Ticiano , e voluptuosa como uma das amásias do Veroneso . Beijei - a : eu sentia a vida que se me eva- porava nos seus ...
... pálida como os sonos daquelas criaturas místicas das ilu- minuras da Idade Média , bela como a Vê- nus dormida do Ticiano , e voluptuosa como uma das amásias do Veroneso . Beijei - a : eu sentia a vida que se me eva- porava nos seus ...