O cachorro e o lobo

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Editora Record, 1997 - Fiction - 219 pages
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Vinte anos depois da publicação de 'Essa Terra', romance emblemático dos anos 70 que se tornou um clássico, Antônio Torres volta a falar sobre sua terra, o interior da Bahia.

Vinte anos após ter ido para São Paulo, o Sul maravilha, graças a golpes de sorte, o Narrador refaz a viagem em sentido inverso. Uma visita-relâmpago ao pai que acaba de completar oitenta anos. Um pai idêntico ao que deixou vinte anos antes. Mais sereno, talvez, e mais solitário.

Nas três etapas de um dia que segue o trajeto do sol - manhã, tarde, noite -, o narrador tenta recuperar a posse de um lugar onde estão suas raízes. São afloradas as lembranças, trazidas pela saudade e pela litania de genealogias. Uma história se escreve onde histórias se confundem, ritmadas por músicas, melodias antigas que ninam a dora.

Em O cachorro e o lobo, a memória se apressa, atropela.

“O cachorro e o lobo apresenta-se com a força de uma obra essencial, coroando a plenitude do romancista e propondo-se como referência obrigatória. Os fantasmas e criaturas do universo romanesco de Antônio Torres não mais pertencem ao pequeno mundo da velha vila do Junco. Pertencem à cidade solar da criação, ao lugar do sonho e do desejo de todo leitor.” – Cid Seixas, O Estado de S. Paulo

“Um milagre ambíguo da literatura.” – Le Nouvel Observateur, Paris

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About the author (1997)

Antônio Torres nasceu em 13 de setembro de 1940 em Junco, um povoado no interior da Bahia. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde ingressou no Jornal da Bahia. Aos 20 anos mudou-se para São Paulo, onde foi repórter e chefe de reportagem do caderno de esportes do jornal Última Hora. Trocou o jornalismo pela publicidade, trabalhando como redator publicitário em grandes agências brasileiras. Estreou na literatura em 1972,com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou Essa terra, seu maior sucesso, que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, velho, O centro das nossas desatenções, O cachorro e o lobo, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres. Em 1987, recebeu o prêmio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida e em 1997 o prêmio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores por O cachorro e o lobo. Em 2000, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Meu querido canibal lhe rendeu o Prêmio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001.

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